Free Software ou Open-Source? Qual destas filosofias apoiam e porquê. Como nunca é demais relembrar estas filosofias, deixo um muito pequeno resumo destas filosofias.

A filosofia Free Software foi "criada" pelo Sr. Richard Stallman, que acredita que todo o software deve ser livre e ter o código fonte disponível. A filosofia Open-Source é muito semelhante à filosofia Free Software, com a única grande diferença sendo a crença que o software livre e o software proprietário podem co-existir.

Aproveito para deixar já a minha opinião, na versão resumida, sobre deste assunto.

A filosofia Free Software parece-me, até certo ponto, um pouco utópica. Se todo o software fosse livre, havia poucas empresas de software porque os lucros não seriam assim tantos. Claro que se pode ganhar dinheiro com o apoio ao cliente, mas há sempre comunidades prontas a dar ajuda e isso iria diminuir os lucros das empresas.

Por outro lado, parece-me a melhor solução porque boa parte das distribuições de Linux (só para dar um exemplo) são mantidas por comunidades e não por empresas.
Isso também acontece com muito software, e não é por isso que eles deixam de ter um prazo de vida muito grande (veja-se o caso do Debian, ciado em 1993). Este é um assunto com muito pano para mangas e por isso mesmo é que o trouxe aqui. Qual destas filosofias vocês apoiam?

13 COMENTÁRIOS

  1. Sinceramente apoio o Open-Source, software gratuito é muito bom, mas há programadores que dedicam o seu tempo a um determinado software, o qual pode vir a não requisitar a mínima assistência, como é óbvio cada um tem o direito de dar um preço ao seu trabalho [não ao que já estava feito], se trabalhassem todos para “aquecer” tava tudo na falência, é certo que a assistência também dá para render, mas na maioria dos casos não rende o suficiente para sustentar uma pequena firma.
    Claro que não convém abusarem nos preços como a Microsoft faz, de qualquer modo o utilizador final é que decide se realmente necessita do software em questão e se acha o preço justo ou não…

  2. Toda a gente quer tudo de borla, ninguém gosta de abrir os cordões à bolsa mas a verdade é que para as coisas existirem alguém teve o trabalho de as criar e, eticamente falando, deve ser remunerado..

  3. @SkySkull
    É ético receber dinheiro em troca do trabalho que se faz, mas também não é ético o conhecimento ser disponibilizado gratuitamente??

  4. Um coisa é disponibilizares o conhecimento gratuito, outra é disponibilizares o teu SUOR gratuito.. é diferente, pelo menos para mim.. Porque o teu trabalho é, afinal de contas, um produto (que na maior parte das vezes se torna comercial) e deve ser entendido como tal 🙂

  5. Então os programadores open-source não trabalham, apenas partilham… Mas existem vários que são remunerados, mas a maioria faz por amor à camisola.

  6. Então olha para a RedHat e a Canonical. A RedHat vende subscrições, dá apoio ao cliente, formação e vende hardware; a Canonical dá formação e apoio ao cliente. Ambas têm lucros e estão a crescer. Ambas estão no mundo FOSS.

  7. Ya ok.. mas eu estou a falar daqueles que fazem software por conta própria.. que não pertencem a nenhuma empresa.. tipo freelancers no mundo do design..

  8. Esses “freelancers” costumam fazer isso nos tempos livres. E o que é melhor para eles, partilhar o código para o software crescer ou esconder o código de todos e estar muito tempo até conseguir uma versão estável?

  9. Tempo livre normalmente quer dizer que há uma ocupação a tempo inteiro, muitas vezes remunerada… 🙂

  10. Acho que é muito bonito o software livre e gratuito, a questão é quando no final do mes aparece a conta da luz e a prestação da casa para pagar, sim porque a EDP não “partilha” luz nem o banco “partilha” dinheiro. O conceito ligado ao software livre em k a subsistencia do negocio baseia-se no serviço (formação, instalação) e não no produto é engraçado até chegar a parte em k o chefe k nos passa um produto para as mãos so porque é gratuito e nos diz desenrasque-se so porque quis poupar dinheiro para comprar um BMW novo e no fim ao cabo paga-nos uma tuta e meia por passarmos dias a prestar-lhe o serviço por um ordenado baixo. A não ser que os programadores durante o dia andem nas obras e à noite programem so para benefício da comunidade, eu não sou Santa Casa especialmente porque ninguem me dá o pão de cada dia de graça

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