Lentes biónicas
Imagine uma lente de contacto que fosse capaz de medir o colesterol, íons como sódio e potássio, glicose e com um transmissor de dados sem fio, a lente poderia transmitir informações para os médicos ou enfermeiros instantaneamente, sem agulhas ou exames de laboratório. Imagine agora que a mesma lente fosse capaz de mostrar desde informações para motoristas e pilotos, até a aplicação para imersão em videojogos e mundos virtuais ou mesmo a navegação na Internet, por exemplo. E claro, corrigir problemas de visão.
Essa tecnologia está bem perto de ser uma realidade.
Os elementos essenciais da lente são um combinando de plástico fino e flexível com luzes de LED (feito de compostos semicondutores), antenas para fornecer energia, componentes electrónicos de metal de silício e conexões eléctricas.
Lentes para jogadores
Já pensou na Wii em jogos de imersão, ou realidade aumentada? “A lente de contacto electrónica fornece alucinações visuais controladas. Isso irá revolucionar as tarefas de produção, entretenimento e como imaginamos, as nossas capacidades humanas naturais, disse Desney Tan, especialista em interacção humano-computador da Microsoft Research.
Lentes para cirurgiões
Neuro-cirurgiões costumam usar um microscópio para ampliar o cérebro e compensar o tamanho do acesso, geralmente um pequeno furo na calota craniana. Agora, quando eles olharem para oculares do microscópio, eles poderão ver a informação crucial dos exames do paciente, sobreposta a sua visão do cérebro – tudo em tempo real.
Aqui rabiscos de um cirurgião se sobrepõem em um cérebro real. A cor vermelha indica a lesão a ser retirada, o azul e o verde representam boas rotas para alcança-lo, e mostra uma área amarela para evitar – que controla os movimentos do dedo.
A imagem abaixo é um protótipo de lente de contacto tem várias interligações, os componentes semicondutores, componentes de um único cristal de silício e compostos internos embutidos.
Os progressos
Cientistas da Universidade de Washington estão pesquisando lentes de contacto electrónicas que poderão, um dia, ser utilizadas para mostrar informações no campo de visão do usuário.
Segundo o site TG Daily, os primeiros protótipos já estão em testes em coelhos por curtos períodos de tempo (de até 20 minutos) sem qualquer efeito negativo. A pesquisa conta com o apoio da National Science Foundation e já foi divulgada numa conferência de engenharia electrónica. O invento é composto de camadas muito finas de plástico e componentes electrónicos com espessura de alguns manómetros.
A imagem acima mostra uma lente nos olhos de um coelho no laboratório,e a abaixo mostra a lente na mão de um cientista .
Contudo, ainda há alguns desafios a serem superados para que tal tecnologia esteja pronta para comercialização. A fabricação dos componentes usam altas temperaturas e produtos químicos corrosivos, incompatíveis com o polímero frágil da lente. Esses componentes têm ser atóxicos, por exemplo, a maioria dos LEDs vermelhos são feitos de arseneto de gálio alumínio, que é tóxico. Portanto, antes que um LED possa ter uso ocular, ele deve ser envolto em uma substância biocompatível.
Fonte: Science Museum, Spectrum Inside the Tecnology, Medgadget
Uau!
Estamos mesmo a caminho de nos tornarmos meio homem, meio máquina.
Daqui a uns anos a discussão da operação plástica ou do pc novo vai ser para “meninos”.
Vai andar tudo a discutir o braço ou a perna nova que vamos comprar.
Agora até dá gosto vir ao webtuga. Só novidades! =D Continuem, que assim vão longe =D
Essa realidade assusta e admira…
Nota 10 pela ideia. Nota 0 por usarem testes com animais. Lamentável.