A Microsoft financiou um estudo realizado por Alan MacCormack, um professor da Universidade de Harvard, com o intuito de ouvir a opinião dos programadores sobre a nova versão da GPL.
Este estudo, sendo pago por alguém que não morre de amores pela FSF, parece estar viciado à partida.
Mas não se pode afirmar nada sem antes ler o estudo.
O professor de Harvard convidou 332 programadores, mas apenas 34 responderam ao apelo, e destes 34, a maioria está associada a projectos como o Apache ou o PostgreSQL.
Estes projectos, como é sabido, não usam a licença GPL, por isso é difícil saber até que ponto conhecem a licença, mas, às duas por três, até a conhecem de trás para a frente.
Se a não utilização da licença GPL pela maioria dos programadores que aceitaram o desafio não é motivo suficiente para por em causa o estudo, o número de programadores é.
Ora, 34 não é um número assim tão grande que possa reflectir, pelo menos, parte da opinião da comunidade FOSS.
E, ao longo dos vários drafts da GPL3, ouve mais que 34 participantes; no processo de revisão da licença GPL3 têm estado várias empresas ligadas à comunidade FOSS, vários programadores e vários membros da comunidade. Acho que se traduz num número maior que 34.
É mais que sabido que a Microsoft vê o GNU/Linux e, consequentemente, toda a comunidade FOSS como um alvo a abater.
Já ouve provas disso; por exemplo, as notas de várias reuniões ou algumas circulares internas que conheceram a luz do dia. Com isto tudo, será que a Microsoft financiou ou comprou este estudo?
Fontes: Blog do Jocaferro && Arstechnica
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